Minha avó sempre dizia que somente enxergamos aquilo que queremos ver e, para falar a verdade, depois de muitos anos, percebi que ela tinha razão.
Gosto muito de assistir a SuperNanny no SBT com a Cris Poli. No começo era como se fosse apenas uma forma de entretenimento por falta de opções melhores na televisão e para dar risada das travessuras das crianças que ela tenta consertar. Porém, comecei a perceber e a associar a SuperNanny como uma oportunidade para entender o mundo corporativo e a realidade das empresas.
Para ser mais claro, a SuperNanny trabalha como se fosse uma consultora que chega numa empresa que está em crise. Num primeiro momento ela fica apenas analisando a situação sem se intrometer nos métodos e rotinas na casa, por pior que pareça, ela apenas observa e toma notas.
Analisado o problema, ela busca soluções para a situação e é neste ponto que quero chegar. Normalmente as reclamações dos gestores (pais e mães) são de que seus filhos estão fora de controle, que tem algum problema de comportamento, que são isso, aquilo, etc, etc e etc... e finalizam a frase dizendo: “Não consigo mais controlar meus filhos”.
Pois bem, para quem assiste a SuperNanny com uma certa frequência, acaba percebendo que as crianças, em 100% das vezes, não possuem nenhum problema. Por natureza elas são seres “puros” com o “HD” vazio, e que foram contaminados pelos maus hábitos dos pais e consequentemente agem de acordo com o que aprenderam. Ou seja, o comportamento delas, até aquele momento, é simplesmente uma reação de uma má gestão, e por que não falar de uma má liderança?
A SuperNanny atua de forma direta com os gestores, e a conseqüência destas ações é a descoberta de filhos inteligentes, carinhosos e motivados a colaborar, a construir uma família feliz e de sucesso. Os gestores descobrem filhos que até então não conheciam, que possuem talentos e competências que poderiam ser melhores aproveitadas.
Com toda a razão que dou à simplicidade dos conhecimentos de minha avó, aprendi a enxergar na SuperNanny, uma oportunidade de me desenvolver como líder e ter a consciência de que, se o negócio não está indo bem, se as coisas não estão funcionando da forma que deveriam, e se não há perspectiva de melhora? O primeiro que tem que mudar sou eu, para depois consertar os outros. Isso tem que acontecer sempre “Top Down”.
Abusem da SuperNanny e de outros programas que, vistos por um outro ângulo, podem nos ensinar muito mais do que simplesmente uma forma de entretenimento.
Um abraço a todos.
Olha lá, meu publicitário favorito também tem blog! =D... Já virei fã! ehehehe... Visite o meu tb: gah-topofmind.blogspot.com
ResponderExcluirFala Gabriel... pôxa, fico honrado com seus comentários... obrigado de coração... já estou seguindo seu blog!!! Parabéns pelos seus posts...
ResponderExcluirCris, realmente as coisas são muito simples e, de tão simples que são, não conseguimos ver... bjs
Boa analogia Marcel! Gostei muito!
ResponderExcluirabraços
Oi Marcel! Também gostei muito! Parabéns. Bjs
ResponderExcluirObrigado Rafael.... Obrigado Sabrina
ResponderExcluirVendo por esse angulo, podemos "imaginar" sim como se estivessemos dentro de uma organização, que pode ter problemas. Apenas não concordo, pois você comparou a família como se fosse uma empresa fácil de resolver, é só trocar uma engrenagem e pronto. A família é diferente. Como o próprio nome diz, a família são pessoas que tem a convivência 24horas por dia, e essa relação torna-se muito diferente quando falamos de pessoas que trabalham em organizações para manter a sua família.
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