sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Ser ou Não Ser?


Demorei bastante para escrever novamente... não é fácil ser um pai, principalmente de primeira viagem... como mencionei no último post, temos que definir as prioridades e até então, o blog está perdendo para meu filho e o trabalho... nesta ordem!!!

Entre uma brincadeira e outra com meu filho, entre um cliente e outro no trabalho, consegui escrever este post abaixo que, com certeza, será o último do ano de 2011, e como estamos em época de natal, ficamos mais expostos emocionalmente. (se tiver algum erro de português dá um desconto, são 00h35 da madrugada)

Apesar das muitas leituras, conversas e experiências adquiridas sobre liderança, muitas vezes nos pegamos em situações que não sabemos como lidar, mesmo com tudo aquilo que aprendemos. O caso que vou descrever abaixo aconteceu comigo em um supermercado em São Caetano do Sul.

Era um domingo de manhã, após o batizado do meu filho Pedro, aproximadamente 11h00 da manhã me dirigi ao supermercado para comprar alguns supérfluos para beliscar antes do almoço que minha irmã e minha mãe preparavam para todos. Me dirigi ao caixa do supermercado que estava menos cheio e, antes de mim, na fila, estavam duas crianças, maltrapilhas, visual tipico de meninos de rua com suas roupas sujas de poeira urbana conseguidas nas horas de trabalho mendigando ou vendendo balas no semáforo.

Sobre a esteira do caixa, eles cuidavam de um pacote de salgadinhos e duas latas de refrigerantes. Visivelmente ansiosos, enquanto o mais novo se distraia vendo as latinhas rolarem pela esteira, o maior contava as moedas para ver se tinham dinheiro suficiente para pagar a conta.

Eles conversaram algumas coisas que não consegui ouvir, meus pensamentos estavam presos tentando tomar uma decisão que, a primeira vista, pareceria fácil, mas nunca imaginei que seria tão difícil assim.

Por impulso solidário me perguntei se deveria ou não me oferecer para pagar a conta dos meninos?

Esta indecisão de fazer uma boa ação e pagar a conta dos meninos que contavam suas moedas começou a mexer com a minha mente... pagar ou não a conta?

Pode parecer uma decisão fácil, mas na posição de líder ou principalmente na posição de pai, qual seria a melhor alternativa. Me lembro até agora do valor total das 2 latas de refrigerantes e o pacote de salgadinhos, R$ 5,95.

Alguns amigos iriam dizer, “Paga logo esta porra e ajuda os meninos”, outros simplesmente falariam "Os ignore, pois não é problema seu, isso é obrigação do Estado cuidar de crianças de rua"... e outros ainda diriam, “Meninos? Que meninos?”.

A verdade é que eu não estava preocupado com a ação que eu iria tomar, isso era fácil decidir, eu estava preocupado com as conseqüências da minha ação.

Me oferecer para pagar a conta poderia ser interpretado pelas pessoas ao redor como uma boa ação e que eu era uma pessoa generosa.

Bom para o meu marketing pessoal?

Poderia ser uma oportunidade e tanto, por apenas R$ 5,90... e na prática?

Eu não estaria desrespeitando os meninos? Menosprezando seu trabalho e tirando o direito deles de comprar algo com o próprio suor?

O salgadinho e o refrigerante era a recompensa por um trabalho que, independente de onde surgiram aquelas moedas, não foi fácil consegui-las. Eu não tinha o direito de estragar aquele momento de conquista e o prêmio daqueles meninos, talvez, na cabeça deles, naquele momento, existisse o pensamento de que o trabalho compensa.

Eis a questão!!!

Desejo a todos um Feliz Natal e um 2012 repleto de conquistas e realizações.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A Teoria do Pato!

Já se passou algum tempo desde o último post e realmente a turbulência dos dias de hoje nos impede de fazer o que gostamos. Houve muitas mudanças na minha vida e, graças a Deus, todas para melhor.

Meu primeiro filho, além de uma nova proposta de trabalho, contribuíram para que o tempo ficasse escasso e o post “abandonado”. Porém isso me fez refletir e buscar um alinhamento nas minhas prioridades. Confesso que está sendo a maior dificuldade que já encontrei na minha vida.

O que vem à sua cabeça quando você entra em uma nova empresa, com novos desafios e com a indicação de que você foi contratado porque é um talento e fará parte de um projeto de renovação de idéias e conceitos?

O que vem a sua cabeça quando você chega em casa e vê aquele bebezinho que cresce a cada dia? Uma evolução tão rápida que, se você piscar, perde um momento importante que não volta nunca mais. Outro dia, com meu filho em meus braços, ele deu sua primeira gargalhada... Eu e a Alê, juntos, presenciamos este acontecimento (só sendo pai ou mãe é que se tem a noção da maravilha que é isso). E posso falar que não existe projeto no mundo que justifique perder este momento... os mais céticos vão dizer que ele irá dar outras gargalhadas na vida... e eu vou dizer que quero presenciar todas.

O problema é que lá atrás escolhemos o padrão de vida que queremos ter e mergulhamos fundo no trabalho em busca daquilo que não sabemos direito o que é, mas que queremos muito. Muito confuso isso, não é? Nem tanto!

Quando estamos estudando, nosso objetivo é fazer estágio. Quando fazemos estágio, nosso objetivo é ser efetivado. Quando efetivados, nosso objetivo é a promoção, a liderança, o aumento salarial, etc, etc, etc... e por ai vai... o problema é que nunca acaba, vamos criando um padrão de vida que nos exige cada vez mais. Se não existir um equilíbrio, chegaremos no final da estrada cansados e com a sensação de não ter conseguido nada.

Confesso que estou tentando não fazer parte da teoria do Pato, um animal completo que faz tudo que uma ave pode fazer como: voar, cantar, nadar e andar... mas faz tudo isso sempre “mais ou menos”.

Me indique uma ave que voa muito bem? Provavelmente teremos uma resposta como: o Condor, a Águia, o Falcão e até o Urubu.

Me indique uma ave que canta muito bem? Poderia ser um canarinho, sabiá e até um galo.

Me indique uma ave que sabe nadar com maestria? Poderia ser um Cisne, lembram da história do patinho feio?

Me indique uma ave que anda muito bem? Temos o quero-quero, sabiá laranjeira e até a galinha... menos o coitado do Pato.

Minha dúvida é, ou o pato não conseguiu o equilíbrio, ou não existe o equilíbrio? Enquanto não consigo responder a esta pergunta, vou seguir colocando prioridades e ver meu filho dar os primeiros passos... nem que para isso tenha que vender meus iates, minha mansão, meu helicóptero e minha Ferrari (essa parte, infelizmente, fica apenas no sentido figurado... kkkkkkkkkk).

Sabe de uma coisa? Vou lá perguntar ao Pato se ele é feliz e, se eu demorar para escrever novamente no post, provavelmente estarei vendo meu filho dizer sua primeira frase: "Aqui é Palmeiras Pai!!!" kkkkkkkkk

Abraço a todos e deixem seus comentarios

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Eu tenho direito de andar a 60Km/h!!!

Sim tem, nós podemos andar a 40, 60 ou 120 quilômetros por hora. Aliás todos nós temos este direito, por condição ou por opção, desde que a velocidade seja permitida na via em que estamos trafegando.
“Lá vem você de novo com suas metáforas”?
Para falar a verdade, não é nenhuma metáfora não, pois falo das pessoas que dirigem pelas estradas diariamente e que escolheram sua velocidade ideal para conduzir seu veiculo para chegar ao seu destino... O único problema é que sempre nos lembramos do DIREITO de andar a 60 Km/h, mas esquecemos do DEVER de fazer isso na pista mais lenta (conhecido como pista da direita) para não atrapalhar as pessoas que escolheram andar a 120Km/h. Simples assim não é?  Infelizmente não é isso que vejo todos os dias dirigindo pela Rodovia Anhanguera...  Vejo pessoas que estão dirigindo a 60 Km/h e resolvem ultrapassar um caminhão que está se locomovendo a 58 Km/h em uma pista com duas faixas, sem alterar a sua velocidade e sem prestar atenção no “Comboio” que esta se formando atrás dela. Imagina quantos quilômetros vai demorar até que esta ultrapassagem seja concluída e do número de pessoas que estão atrás esperando o seu direito de andar a 100 Km/h? Considero isso uma total falta de pensamento coletivo e egoísmo puro... o que não combina com um líder.
Agora vamos à metáfora..... pensou que eu não ia fazer uma comparação neh? Afinal de contas escrevo neste blog coisas sobre liderança lembra.... kkkkkkk
Na vida corporativa e até na vida pessoal percebo que existem pessoas que estão andando a 60 Km/h, e não vejo nenhum problema nisso, porém muitas vezes estas pessoas estão formando um comboio que querem andar a 80 ou 100 KM/h.... vamos ilustrar isso melhor?
Imagina uma pessoa que chegou a um cargo de liderança, e que possui um time abaixo dela? Simplesmente ela chegou onde queria e, se depender dela, ninguém vai ultrapassá-la... ela vai fechar todas as passagens e andar na velocidade desejada. Qual a saída? Ou você se conforma e aguarda o tempo necessário, ou você faz uma ultrapassagem pelo acostamento em alta velocidade (opção menos indicada, pois pode gerar um acidente gravíssimo e acabar com você), ou você pega a primeira saída e muda sua rota, segue por outro caminho que te leve ao seu destino a 100 Km/h, mesmo que esta nova rota seja um pouco mais distante.
Conheci profissionais que conseguiram alcançar posições hierárquicas importantes dentro de suas empresas. Em uma conversa com um amigo, que ocupa um cargo importante na hierarquia de uma empresa, ele me disse: “Os números estão sendo cumpridos, eu poderia fazer melhor, mas já estou tranquilo, isso garante o meu emprego, só estou esperando a aposentadoria daqui a uns 5 ou 6 anos, não vou mais esquentar a cabeça, com esse resultado ninguém me enche o saco, e quando chegar a minha hora vou embora, talvez eu estique até um pouco mais a aposentadoria”.
Agora, imagina para alguém da geração X, Y ou a que está sendo chamada de geração @ (arroba) escutar uma conversa desta? Esperar 5 ou 6 anos para avançar? Desculpa, mas eles tem o DIREITO de andar mais rápido e, como líderes, temos o DEVER de oferecer isso à nossa equipe.
Um amigo que tenho da geração Y (nascidos entre os anos 80 e 90) recebeu uma proposta de trabalho para ganhar 50% a mais depois de ficar 10 anos na mesma empresa e ser pouco valorizado.... aceitou a proposta e, depois de realizar um excelente trabalho ganhou visibilidade e, 11 meses depois recebeu outra proposta de outra empresa para ganhar 40% a mais, ou seja, 110% de aumento em menos de 1 ano.... ele me perguntou se,  ao aceitar a nova proposta, sua carteira não ficaria suja por ficar pouco tempo em uma empresa?... Minha resposta foi: os novos lideres que estão se formando são da geração X e Y, eles não se importam com a sua carteira e sim com o resultado e a velocidade com que você está andando.
Obrigado a todos... deixem seus comentários

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Sai que é sua Hipocrisia!!!

É comum nos depararmos com situações em que nos julgamos donos da verdade e da ética e queremos impor isso de qualquer maneira. Na maioria das vezes isto representa apenas nosso ponto de vista e não o que realmente é. Muitas vezes este sentimento é potencializado pelos líderes que, na ânsia por audiência, acabam “forçando” uma visão mais adequada aos seus interesses.
Para ilustrar, vou citar um caso que aconteceu esta semana no jogo entre Palmeiras e Flamengo pelo campeonato brasileiro. No segundo tempo, quase no final do jogo, o jogador do Palmeiras Kleber protagonizou um lance polêmico ao, supostamente, desrespeitar o “Fair Play”. O lance começou quando o árbitro da partida, Leandro Vuaden, paralisou a partida para atendimento de um jogador do Flamengo que estava caído e, ao reiniciar o jogo com “bola ao chão”, o Kleber saiu jogando e chutou em direção ao gol adversário e gerou muita confusão e empurra-empurra. Porém o lance repercutiu na mídia de forma negativa para Kleber, já que os jogadores do Flamengo esperavam que ele devolvesse a bola.
Massacrado pelos jornalistas após o jogo, Kleber foi o Bad Boy da rodada. Até o procurador do STJD, Paulo Schimidt (não vou expressar minha opinião particular sobre este cidadão), solicitou as imagens do lance para denunciar Kleber em algum artigo anti-desportivo (mesmo o arbitro dizendo que a atitude de Kleber estava dentro das regras e que o Fair Play era somente um acordo entre jogadores).
Onde quero chegar é que, se analisarmos toda a partida, de uma forma neutra (o que é muito difícil se tratando de futebol), existiram vários lances de desrespeito ao Fair Play e ninguém comentou. Vou citar alguns lances, mas quero deixar claro que não é este o objetivo do post, apenas quero ilustrar que toda a situação, se analisada de uma forma isolada, pode enganar facilmente as nossas conclusões.
No primeiro tempo, o Kleber foi derrubado na área, o árbitro mandou o lance seguir, os jogadores do Flamengo saíram jogando e pedindo cartão amarelo ao jogador pela simulação de pênalti. A imprensa, após rever as imagens, constatou que realmente havia sido pênalti e o árbitro havia errado na sua avaliação. De acordo com o Fair Play, o jogador do Flamengo não deveria confessar que realmente fez o pênalti?
Em um lance de falta a favor do Flamengo, enquanto o árbitro arrumava a barreira, o Ronaldinho Gaucho cobrou antes do apito para surpreender o adversário e ou ganhar tempo, já que um empate era bom fora de casa contra o Palmeiras. De acordo com o Fair Play, o jogador não deveria seguir as regras e obedecer ao árbitro ao invés de atrasar a partida?
Muitos outros lances, que aconteceram neste e principalmente em outros jogos, lances famosos como “La mano de Dios” de Maradona na copa do mundo de 1986 contra a Inglaterra são classificados como positivos.
Vamos supor que no lance de falta do Ronaldinho Gaucho a bola tivesse entrado e o árbitro validado o gol, ou se o árbitro tivesse dado cartão amarelo ao Kleber por simulação de pênalti? A imprensa provavelmente classificaria como um lance de astúcia de Ronaldinho, malandragem do futebol brasileiro, afinal de contas, o mundo é dos espertos. Fico até imaginado a voz do Galvão Bueno narrando o jogo para agradar a audiência. “Vai Ronaldinho, isso garoto, nestas horas é que a experiência de um jogador do nível dele faz a diferença, um jogador decisivo, experiente”.
E se fosse contra o Brasil na final da copa do mundo e um jogador do time adversário fizesse um gol de mão e perdêssemos a copa?
Como lideres, não podemos deixar que isso aconteça na nossa empresa, muitas vezes valorizamos um colaborador pelo resultado obtido e ele se torna um exemplo. Porém não enxergamos como ele conseguiu chegar lá e se foi de uma maneira justa (Fair Play) com os demais colaboradores, fornecedores ou clientes. O perigo está em criar, na sua equipe, um clima de que “malandragem” é algo positivo e que os fins justificam os meios.

terça-feira, 5 de julho de 2011

"Os Fins Justificam os Meios"


O que escrevo abaixo, como todos os textos que escrevi até hoje neste blog, não tem valor de pesquisa, são simplesmente pensamentos filosóficos de um homem curioso que lê bastante, ouve rádio, assiste televisão e conversa com muitas pessoas.
Acredito que estamos vivendo em uma época de Ditadura Branca (não sei se este termo existe, mas depois vou procurar no Google), recentemente, ouvindo as notícias que rondam a política brasileira e os esportes, especificamente o futebol com a copa do mundo e também as olimpíadas, me fizeram refletir sobre um tema que havia anos estava guardado no fundo da minha memória. São conceitos tirados de um livro chamado “O Príncipe”, que li quando estava na faculdade , e que foi escrito por Nicolau Maquiavel. Sem querer ser pretensioso, esta leitura deveria ser obrigatória para todos os cidadãos de bem ou pelo menos os que querem se tornar verdadeiros líderes.
Para quem conhece um pouco de historia política, ou que leu este livro, que foi escrito em 1513, sabe que uma das principais idéias são: "Os fins justificam os meios" e a famosa frase "Pão e Circo".
E o que isso tem a ver com política brasileira versus copa do mundo e esporte? Na minha opinião filosófica? TUDO!
É um pensamento lógico e simples... em tempos de Ditadura no Brasil (quem tem mais de 35 anos deve lembrar alguma coisa e acima de 50 anos vivenciaram na pele), existia uma pressão forte por parte dos militares em controlar, com a censura, o que o povo deveria ou não saber através da TV, rádio ou jornais, que eram os veículos de comunicação mais populares da época. Porém o povo, com uma educação de qualidade, estudantes engajados, jornalistas verdadeiramente profissionais, e excelentes escritores e músicos, conseguiram a tão sonhada “Diretas Já”. Não estou aqui para falar de política, então vamos direto ao assunto.
Hoje vivemos em um país democrata, votamos em presidente, falamos o que pensamos, escrevemos qualquer porcaria em blogs (como este texto, por exemplo...rsrsrsrsr), podemos nos expressar sem medo do DOPS (Departamento de Ordem Política e Social), enfim, somos livres...... será?
Hoje os patrocinadores, mandam e desmandam no conteúdo das mídias, são os mesmos que financiam as campanhas políticas e fazem lobby com o governo para conseguirem expandir ou sustentar seus negócios. É proibido para a emissora, em seu programa de jornalismo, falar alguma coisa pejorativa de seu patrocinador, já houve casos recentes de jornalistas serem afastados da emissora por causa da verdade exposta. Culturalmente também estamos pobres, as indústrias culturais e de entretenimento só produzem o que se vende, e como temos uma educação deficiente e o maior índice de analfabetismo funcional de todos os tempos, o que se vende é o sonho dos ditadores militares, musica sem conteúdo, programas de TV que contribuem para nada com seus reality shows e outras porcarias mais... agora, e a internet? Basta ver os sites que mais fazem sucesso que são os que cobrem a vida de pessoas famosas, que por sinal, faz tempo deixaram de ser pontos de referência intelectual e de talento e passaram a ser apenas objetos de beleza e desejo sexual.

A copa do mundo? Lógico, precisamos de estádios... quantos milhões serão investidos nos estádios? Outro dia, na porta de um hospital municipal, conversando com uma pessoa que esperava para ser atendida, ela me falou que havia marcado a consulta com 3 meses de antecedência e que já estava há 3 horas esperando para ser atendida, e reclamou de mais um monte de coisas como impostos, transporte público e segurança... quando perguntei o que ela achava sobre a copa do mundo, ela simplesmente falou que a abertura da copa deveria ser mesmo em São Paulo e que os governantes deveriam fazer alguma coisa para isso dar certo. Ou seja, sem instrução, nosso povo não consegue enxergar a política do “Pão e Circo” em que vivemos e, para ter a Copa do Mundo no Brasil, “Os fins justificam os meios”... em 1513, pouco depois da descoberta do Brasil, Maquiavel já sabia (talvez ele tivesse conversado com Nostradamus) qual seria a forma mais efetiva da Ditadura.... seria a Ditadura Branca (existe sim este termo em vários lugares do Google)... em 2014 será o ano da glória popular... Férias de Janeiro, Carnaval, Copa do Mundo e se o Brasil ganhar teremos mais um carnaval fora de época... 2015 será a ressaca e a hora de pagar a conta!!!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Tempos de Guerra!

Tem uma frase que escutei há algum tempo e que ficou marcada na minha memória pela simplicidade e profundidade do conteúdo... a frase é a seguinte: “Não é em tempos de guerra que se faz aliados”.



É certo que cada pessoa tem suas particularidades e, de tempos em tempos, passa por fases na sua vida que podem se alternar entre momentos bons ou ruins. Estes momentos geram nestas pessoas uma necessidade pessoal que, se não forem aceitas ou bem resolvidas, podem atrapalhar seus rendimentos profissionais e interferir na sua motivação.

Os melhores momentos podem ser: a formatura na faculdade, o dia do noivado, o dia do casamento, o nascimento do filho (eu estou passando por este maravilhoso momento agora), uma conquista profissional ou muitas outras coisas. Os momentos ruins podem ser vários como: a morte de um ente querido, problemas no casamento, dívidas, entre outras muitas situações.

“Então está bom... e o que estes momentos bons e ruins além da frase sem muito sentido que você mencionou acima tem a ver com liderança?”

É neste ponto que quero chegar, um líder de verdade consegue mapear estes momentos de seus subordinados e, utilizando-se da empatia, passar toda a segurança que seus comandados precisam para desfrutar destes momentos com total tranquilidade e principalmente na intensidade que eles precisam.

Com esta atitude, estas pessoas estarão satisfeitas e completas na sua necessidade pessoal e, consequentemente, você terá uma equipe motivada e disposta a ajudá-lo da mesma maneira durante os períodos de “guerra”. Períodos estes que podem ser traduzidos em crises econômicas, de ataques de concorrentes ou outras situações onde um esforço extra da área comercial, marketing ou outras áreas da empresa podem fazer a diferença para alcançar os resultados necessários.

Campanhas motivacionais durante estes períodos de crise podem ter um alto custo para as empresas com pagamentos de prêmios e, as vezes, pelo alto custo, não são aprovadas pelos gestores ou acionistas, afinal de contas estamos em crise e no meio da guerra. Outro ponto, que temos que considerar neste período, pode ser a ineficiência da ação de premiações, ou pelas metas muito agressivas ou pelos pensamentos que ecoam nos corredores das companhias onde os líderes não apóiam seus colaboradores: “Agora ele precisa da minha ajuda não é? Mas no dia que eu precisei, num momento especial para mim, ele não me deu a atenção necessária!”.

Não estou falando em enviar flores e cartões, ou dar bons presentes de casamento, ou fazer um teatro de representações dramáticas.... estou falando em oferecer tranquilidade e segurança, mostrar a ele que tem alguém acima que o está apoiando e dando cobertura... às vezes uma simples ligação utilizando a verdadeira empatia pode funcionar. Por exemplo: “Eu sei o que você está passando, pode ficar tranqüilo que, enquanto você estiver ausente, nós tomaremos conta dos seus afazeres, este momento é especial para você e eu quero você focado na sua necessidade, depois a gente resolve o que ficar pendente”.

Feito isso, deixando seu colaborador envolvido apenas com o momento dele? Pode ter certeza que, lá na frente, quando começar a “guerra”, ele estará na linha de frete do pelotão te defendendo e defendendo a tropa com “unhas e dentes”. Pense a respeito!!!

Não se esqueçam de deixar seus comentários, mesmo que não concordem com meu ponto de vista que, aliás, como sempre, não tem nenhuma base científica, são apenas experiências e boas conversas com muitos amigos que construí ao longo dos meus 36 anos de vida.

Um forte abraço!!!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Abusando da SuperNanny

Minha avó sempre dizia que somente enxergamos aquilo que queremos ver e, para falar a verdade, depois de muitos anos, percebi que ela tinha razão.

Gosto muito de assistir a SuperNanny no SBT com a Cris Poli. No começo era como se fosse apenas uma forma de entretenimento por falta de opções melhores na televisão e para dar risada das travessuras das crianças que ela tenta consertar. Porém, comecei a perceber e a associar a SuperNanny como uma oportunidade para entender o mundo corporativo e a realidade das empresas.

Para ser mais claro, a SuperNanny trabalha como se fosse uma consultora que chega numa empresa que está em crise. Num primeiro momento ela fica apenas analisando a situação sem se intrometer nos métodos e rotinas na casa, por pior que pareça, ela apenas observa e toma notas.

Analisado o problema, ela busca soluções para a situação e é neste ponto que quero chegar. Normalmente as reclamações dos gestores (pais e mães) são de que seus filhos estão fora de controle, que tem algum problema de comportamento, que são isso, aquilo, etc, etc e etc... e finalizam a frase dizendo: “Não consigo mais controlar meus filhos”.

Pois bem, para quem assiste a SuperNanny com uma certa frequência, acaba percebendo que as crianças, em 100% das vezes, não possuem nenhum problema. Por natureza elas são seres “puros” com o “HD” vazio, e que foram contaminados pelos maus hábitos dos pais e consequentemente agem de acordo com o que aprenderam. Ou seja, o comportamento delas, até aquele momento, é simplesmente uma reação de uma má gestão, e por que não falar de uma má liderança?

A SuperNanny atua de forma direta com os gestores, e a conseqüência destas ações é a descoberta de filhos inteligentes, carinhosos e motivados a colaborar, a construir uma família feliz e de sucesso. Os gestores descobrem filhos que até então não conheciam, que possuem talentos e competências que poderiam ser melhores aproveitadas.

Com toda a razão que dou à simplicidade dos conhecimentos de minha avó, aprendi a enxergar na SuperNanny, uma oportunidade de me desenvolver como líder e ter a consciência de que, se o negócio não está indo bem, se as coisas não estão funcionando da forma que deveriam, e se não há perspectiva de melhora? O primeiro que tem que mudar sou eu, para depois consertar os outros. Isso tem que acontecer sempre “Top Down”.

Abusem da SuperNanny e de outros programas que, vistos por um outro ângulo, podem nos ensinar muito mais do que simplesmente uma forma de entretenimento.

Um abraço a todos.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Você sabe Conversar?

Conversar não é uma tarefa muito fácil, exige habilidade, concentração, conhecimentos gerais e, o que eu considero mais importante, desenvolver a empatia. Não há a menor chance de uma conversa “vingar” se não houver empatia.

Na psicologia e nas neurociências contemporâneas a empatia é uma "espécie de
inteligência emocional" e pode ser dividida em dois tipos: a cognitiva - relacionada à capacidade de compreender a perspectiva psicológica das outras pessoas; e a afetiva - relacionada à habilidade de experimentar reações emocionais por meio da observação da experiência alheia. Você pode ler um pouco mais sobre empatia neste link, http://pt.wikipedia.org/wiki/Empatia. Resumindo, empatia é conseguir se colocar no lugar do outro e sentir o que ele sente.

Voltando ao assunto, não falo de uma “conversa” qualquer, falo de criar um relacionamento, aproveitar a oportunidade de um “bate papo” para adquirir experiência, aprender, confortar seu interlocutor, ser confortado, ensiná-lo ou, porque não, usar a conversa para os negócios?

Não sou nenhum especialista em conversação, apenas tenho paixão por leitura, mas confesso que não gosto de ler livros motivacionais. Não sei “quem mexeu no meu queijo”, se o “vôo da águia” ensinou alguma coisa pra alguém, se realmente existe “o segredo da mente milionária” ou se sou capaz de “recuperar minha vida interior”, mesmo depois de passar pela “verdadeira motivação na empresa”. Mas estou aprendendo muito sobre motivação fazendo algo que gosto muito, conversando com as pessoas.

Por eu ser muito curioso e fascinado por conhecer pessoas, independente do nível social ou cargo que ela ocupa dentro de uma organização ou na sociedade, comecei a utilizar minhas conversas para por em prática tudo que li e pesquisei sobre o tema. Minha formação em publicidade, o trabalho em marketing e vendas, contribui bastante para o desenvolvimento desta competência.

Ainda estou engatinhando na arte de conversar e principalmente me colocar no lugar do outro sem ser muito altruísta, que é uma tendência quando tentamos desenvolver a competência de empatia, mas posso citar algumas barreiras que, se vencidas, pode transformá-lo, no mínimo, em uma pessoa querida por todos e, quem sabe, até gerar melhores negócios.

Parece meio clichê, mas não poderia deixar de citar, seja uma pessoa bem informada e eclética. Já ouviu alguém dizer: “lá vem aquele cara que só sabe falar de alimentação saudável, ou só de futebol, ou só de motor de carro, etc.”

Respeite o próximo, se você não concorda com o que o outro está falando, deixe claro que você entende a opinião dele e, posteriormente, coloque seu ponto de vista ou simplesmente mude de assunto sem fazer comentários.

Não crie expectativa, exponha seu ponto de vista e não espere que o próximo vá concordar com você.

Guarde segredos, ninguém se abre ou confia em alguém que não consegue guardar segredos.

Escute realmente o que a pessoa tem para falar, é comum em uma conversa, quando a outra parte está falando, você se voltar para seus pensamentos interiores na busca de respostas ou outros temas para expor e ficar ansioso para falar. Com isso você não presta atenção no que realmente a outra pessoa tem para dizer.

E lembre-se que, apenas saber ouvir, pode te dar o status de "bom de papo".
Uma vez fiquei mais de três horas ouvindo o desabafo de um amigo que havia terminado recentemente seu relacionamento com sua namorada (tomou um pé na bunda), praticamente não falei uma palavra sequer nestas 3 horas. No dia seguinte, fiquei sabendo através da sua mãe que ele chegou em casa melhor. Ele disse à ela que a conversa que tivemos abriu a sua mente e mostrou que existem outros caminhos melhores nestas ocasiões. Eu simplesmente não falei nada, apenas ouvi.

Um abraço a todos, até o próximo post.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

"Como Desmotivar uma Pessoa"

Amigo é uma fonte muito importante de conhecimentos, principalmente se você tem uma aproximação frequente com eles.
Fiz muitos amigos na faculdade, no MBA e pelas empresas por onde passei. Fiz também muitos colegas que hoje mantemos contatos somente pelas redes sociais para guardar o tão famoso networking.

Uma curiosidade que me chamou a atenção estes dias foi o fat
o de que sempre falamos de trabalho em um encontro com um amigo ou colega que conhecemos na faculdade ou nos empregos anteriores, não importa o lugar, o assunto mais discutido sempre será este. Não sei se há uma pesquisa sobre o tema, mas é muito difícil fugir da pauta trabalho quando estamos com estas pessoas.

Pode ser pelo fato de muitas vezes estarmos na mesma profissão, ou para sondar como anda o mercado “daquele lado” ou, pelo que percebi, na maioria das vezes, para desabafar com alguém e conseguir trocar experiências que ajudem na luta pelo sucesso ou conforto profissional atual.

Como existem muitos livros sobre o tema “Como Motivar Pessoas” resolvi, através destas conversas com estes amigos e colegas, escrever algumas dicas sobre “Como Desmotivar uma Pessoa”. Não existem bases científicas para este texto, apenas boas conversas despretensiosas com quem dividimos nossos pensamentos de cada dia:

Fale sempre na primeira pessoa quando se referir a um trabalho bem feito e que gerou grande visibilidade na sua empresa; “Eu consegui finalizar o projeto a tempo e conquistei um aumento de vendas de 25% antes da data prevista”.

Deixe bem claro para seus subordinados o que eles têm de fazer, afinal de contas, eles são operacionais, não precisam saber os objetivos da empresa e onde ela espera chegar com um trabalho bem feito, aliás, muita informação vai atrapalhar o serviço dele.

Dê um feedback positivo mesmo que seu funcionário não mereça, isso fará com que ele trabalhe ainda mais.

Dê um feedback negativo e ressalte bastante as incompetências dele, ele precisa saber que é muito mais limitado do que parece, e você ainda pode justificar porque não houve aumento de salário ou promoção. Aliás, se puder fazer isso de uma forma indireta (através de outra pessoa ou por e-mail), melhor ainda.

Poupe os maus elementos, você pode ler sobre isto no post que fiz no mês passado.

Contrate pessoas de fora e não perca tempo com processos de recrutamento interno, afinal de contas, funcionários “prata da casa” são limitados, possuem vícios antigos, o melhor mesmo são as mudanças, sangue novo.

Nunca divida seus méritos por conquistas, mesmo que tenha sido alcançado por um trabalho em equipe, eles precisam aprender a ser espertos como você para chegar onde você chegou.

Aponte um culpado, se não conseguir cumprir suas metas, esteja preparado para saber quem foi que falhou no processo e colocou em risco sua carreira.

Seja focado no resultado, não importa o que você precise fazer, o importante é entregar os resultados nas datas previstas.

Se você tiver mais alguns exemplos de “Como Desmotivar uma Pessoa”, por favor, fique a vontade para comentar.

Podemos colher muito mais informações do que imaginamos em uma conversa despretensiosa com um amigo.

Abraços a todos.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

10 Tópicos para ser um Bom Orador

Normalmente escrevo os textos deste blog, porém, desta vez, gostaria de dividir um artigo que retirei do site Bloomberg Businessweek, onde são abordados os 10 principais tópicos para se tornar um bom orador. O texto está na versão original em inglês para não perder a essência na tradução. Os créditos são de Carmine Gallo.
Carmine Gallo is the communication skills coach for the world's most admired brands. He is a popular speaker and the author of several books including The Presentation Secrets of Steve Jobs and The Innovation Secrets of Steve Jobs. More of Gallo's columns are available in his biweekly series".
"When Apple CEO Steve Jobs kicked off this year's Macworld Conference & Expo, he once again raised the bar on presentation skills. While most presenters simply convey information, Jobs also inspires. He sells the steak and the sizzle at the same time, as one reader commented a few years ago.
I analyzed his latest presentation and extracted the 10 elements that you can combine to dazzle your own audience. Bear in mind that Jobs has been refining his skills for years. I broke down his 2007 Macworld keynote in a previous column (BusinessWeek.com, 7/6/07) and in a chapter in my latest book. Still, how he actually arrives at what appear to be effortless presentations bears expanding on and explaining again.
1. Set the theme. "There is something in the air today." With those words, Jobs opened Macworld. By doing so, he set the theme for his presentation (BusinessWeek.com, 1/15/08) and hinted at the key product announcement—the ultrathin MacBook Air laptop. Every presentation needs a theme, but you don't have to deliver it at the start. Last year, Jobs delivered the theme about 20 minutes into his presentation: "Today Apple reinvents the phone." Once you identify your theme, make sure you deliver it several times throughout your presentation.
2. Demonstrate enthusiasm. Jobs shows his passion for computer design. During his presentation he used words like "extraordinary," "amazing," and "cool." When demonstrating a new location feature for the iPhone, Jobs said, "It works pretty doggone well." Most speakers have room to add some flair to their presentations. Remember, your audience wants to be wowed, not put to sleep. Next time you're crafting or delivering a presentation, think about injecting your own personality into it. If you think a particular feature of your product is "awesome," say it. Most speakers get into presentation mode and feel as though they have to strip the talk of any fun. If you are not enthusiastic about your own products or services, how do you expect your audience to be?
3. Provide an outline. Jobs outlined the presentation by saying, "There are four things I want to talk about today. So let's get started…" Jobs followed his outline by verbally opening and closing each of the four sections and making clear transitions in between. For example, after revealing several new iPhone features, he said, "The iPhone is not standing still. We keep making it better and better and better. That was the second thing I wanted to talk about today. No. 3 is about iTunes." Make lists and provide your audience with guideposts along the way.
4. Make numbers meaningful. When Jobs announced that Apple had sold 4 million iPhones to date, he didn't simply leave the number out of context. Instead, he put it in perspective by adding, "That's 20,000 iPhones every day, on average." Jobs went on to say, "What does that mean to the overall market?" Jobs detailed the breakdown of the U.S smartphone market and Apple's share of it to demonstrate just how impressive the number actually is. Jobs also pointed out that Apple's market share equals the share of its top three competitors combined. Numbers don't mean much unless they are placed in context. Connect the dots for your listeners.
5. Try for an unforgettable moment. This is the moment in your presentation that everyone will be talking about. Every Steve Jobs presentation builds up to one big scene. In this year's Macworld keynote, it was the announcement of MacBook Air. To demonstrate just how thin it is, Jobs said it would fit in an envelope. Jobs drew cheers by opening a manila interoffice envelope and holding the laptop for everyone to see. What is the one memorable moment of your presentation? Identify it ahead of time and build up to it.
6. Create visual slides. While most speakers fill their slides with data, text, and charts, Jobs does the opposite. There is very little text on a Steve Jobs slide. Most of the slides simply show one image. For example, his phrase "The first thing I want to talk to you about today…" was accompanied by a slide with the numeral 1. That's it. Just the number. When Jobs discussed a specific product like the iPhone, the audience saw a slide with an image of the product. When text was introduced, it was often revealed as short sentences (three or four words) to the right of the image. Sometimes, there were no images at all on the slide but a sentence that Jobs had delivered such as "There is something in the air." There is a trend in public speaking to paint a picture for audiences by creating more visual graphics. Inspiring presenters are short on bullet points and big on graphics.
7. Give 'em a show. A Jobs presentation has ebbs and flows, themes and transitions. Since he's giving his audience a show instead of simply delivering information, Jobs includes video clips, demonstrations, and guests he shares the stage with. In his latest keynote, the audience heard from Jim Gianopulos, CEO and chairman of Fox Filmed Entertainment, and Paul Otellini, CEO of Intel ((INTC). Enhance your presentations by incorporating multimedia, product demonstrations, or giving others the chance to say a few words.
8. Don't sweat the small stuff. Despite your best preparation, something might go wrong as it did during the keynote. Jobs was about to show some photographs from a live Web site, and the screen went black while Jobs waited for the image to appear. It never did. Jobs smiled and said, "Well, I guess Flickr isn't serving up the photos today." He then recapped the new features he had just introduced. That's it. It was no big deal. I have seen presenters get flustered over minor glitches. Don't sweat minor mishaps. Have fun. Few will remember a glitch unless you call attention to it.
9. Sell the benefit. While most presenters promote product features, Jobs sells benefits. When introducing iTunes movie rentals, Jobs said, "We think there is a better way to deliver movie content to our customers." Jobs explained the benefit by saying, "We've never offered a rental model in music because people want to own their music. You listen to your favorite song thousands of times in your life. But most of us watch movies once, maybe a few times. And renting is a great way to do it. It's less expensive, doesn't take up space on our hard drive…" Your listeners are always asking themselves, "What's in it for me?" Answer the question. Don't make them guess. Clearly state the benefit of every service, feature, or product.
10. Rehearse, rehearse, rehearse. Steve Jobs cannot pull off an intricate presentation with video clips, demonstrations, and outside speakers without hours of rehearsal. I have spoken to people within Apple who tell me that Jobs rehearses the entire presentation aloud for many hours. Nothing is taken for granted. You can see he rehearsed the Macworld presentation because his words were often perfectly synchronized with the images and text on the slides. When Jobs was showing examples of the films that are available on the new iTunes movie rental service, one poster of a particular film appeared at the exact moment he began to talk about it. The entire presentation was coordinated. A Steve Jobs presentation looks effortless because it is well-rehearsed".

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Quem Poupa os Maus, Ofende os Bons

Era uma sexta-feira, um dia de verão onde a temperatura estava alta, porém agradável e convidativa a uma saída para tomar uns drinques. Comecei a ligar para alguns amigos e percebi que a maioria deles não conseguiriam ir pois tinham um trabalho a terminar. O fim do mês e o famoso “fechamento” das empresas deveriam ser reportados até segunda-feira pela manhã.

A noite foi maravilhosa e os amigos que compareceram se divertiram bastante.


Na segunda-feira, mais no final do dia, recebi a ligação do Adriano* me perguntando se o Márcio* havia ido ao happy hour e, qual não foi a sua surpresa ao ouvir a minha resposta afirmativa.

A partir deste momento, ele descarregou um monte de desabafos sobre: responsabilidade, comprometimento e de que ninguém o respeitava, que ele estava muito desmotivado, etc, etc e etc. Somente para esclarecer, o Marcio e o Adriano trabalham na mesma empresa. Deixei-o falar sem interrupções e confesso que foram longos minutos. Parecia até que ele tinha feito estágio com uma vizinha que tive quando morava em São Paulo, praticamente um monólogo rsrsrs.

Após este longo período de monólogo, nos despedimos, ele agradeceu por eu tê-lo escutado e terminou a ligação dizendo “Cara, se você souber de qualquer empresa que precisar de alguém na minha área me dá um toque? Não aguento mais trabalhar aqui!”.

Já de noite, como faço todos os dias para relaxar, caminhava com meu cachorro pelas ruas do condomínio onde moro na cidade de Vinhedo, e fiquei matutando a história que ouvi de Adriano. Para resumir o que aconteceu, Adriano, cumpriu com sua obrigação profissional e para isso teve que brigar com a esposa que reclamava de que ele trabalhava muito e também deixar de passear com os filhos no domingo, entre muitas outras abdicações pessoais durante seu final de semana turbulento. Na segunda-feira pela manhã, orgulhoso por ter finalizado o trabalho no prazo, ouviu do seu chefe que o Marcio, cheio de motivos e desculpas, não havia finalizado a parte dele e, portanto, como os dois trabalhos faziam parte do mesmo report, que o prazo fora estendido até a próxima quarta-feira para que ele tivesse tempo hábil de finalizar.
Certo ou errado, este líder acabou punindo o Adriano por ter cumprido sua tarefa no tempo estipulado, simplesmente por ter dado uma segunda chance ao Marcio e aceitado suas desculpas. Sem perceber, ao não chamar a atenção de Márcio e ao não puni-lo formalmente, ele iniciou um processo de desmotivação ao restante do time que cumpriu com os deveres dentro do prazo. Agindo assim por um longo período de tempo, pode-se perder o controle da situação e criar, na empresa, um clima de impunidade e gerar muitas ilhas, onde cada grupo começa a defender suas métricas e objetivos pessoais já que não serão cobrados pelos objetivos comuns da empresa.


Uma verdadeira onda de desmotivação pode ser desencadeada, verdadeiros high potential podem ser perdidos e uma empresa pode perder mercado, simplesmente por poupar os maus.

Um grande abraço a todos

Marcel Picheli



* Os nomes verdadeiros foram preservados